Este ano, diante da emergência climática, nós do PAD entendemos que temos muito mais a refletir do que comemorar. Principalmente após a tragédia no Rio Grande do Sul.
O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado desde 1973 e se tornou uma plataforma vital para promover o progresso nas dimensões ambientais. A ideia surgiu na Conferência de Estocolmo, convocada pela ONU em 1972. A cada ano a ONU aborda um tema, a ser trabalhado por seus membros. E as Nações Unidas celebram o Dia Mundial do Meio Ambiente neste 5 de junho com o tema “restauração de terras, desertificação e resiliência à seca”. De acordo com a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, até 40% das terras do planeta estão degradadas, afetando diretamente metade da população mundial. O número e a duração das secas aumentaram em 29% desde 2000 e, sem uma ação urgente, as secas podem afetar mais de três quartos da população mundial até 2050.
No Brasil, após a tragédia no estado do Rio Grande do Sul, causada pela crise climática, na véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, a ministra Marina Silva enfatizou a necessidade de conciliar o equilíbrio climático com o crescimento econômico do país. E lembrou que “Proteger o meio ambiente é salvar vidas”, em pronunciamento à nação.